segunda-feira, 11 de abril de 2011

Espólios de uma Guerra e uma Cama Parcialmente Vazia.

E mais uma noite sem ela.
Após me despedir, de deixá-la para trás daquele portão automático, me deu uma vontade insana de voltar.
De abraçá-la e ficar com ela até 1 da manhã, como sempre fico.
Mas eu virei as costas e parti.

Claro, parti pra lavar a alma.
Parti para matar saudades.
Parti para limpar meu corpo, deixá-lo pingando suor.
Socar sem remorso qualquer um.
Apenas pelo prazer de sentir meu punho acertando alguém e depois rir disso.
Claro, eu sou acertado também.
Espólios de Guerra.

Mas, ao deitar em meu quarto, após meu corpo relaxar, eu sinto tudo.
Não só as dores.
Mas o vazio.
O vazio que me assola.
Mas dessa vez não é um vazio "ruim".
É só a sensação de falta.
A falta que você faz na minha cama.
Aquele corpo quente, mas que precisa de mim pra realmente não passar frio a noite.
Aquele cabelo loiro que, às vezes, acordo de madrugada só para ficar acariciando.
Só porque eu sei que, nem por decreto, você acordaria.

Hoje eu deito até mais na beira da cama, só pra poder deixar o seu espaço ali.
Aquele cantinho, na parede, que você tanto gosta.
Só pra saber que você tem um espaço reservado na minha cama.

É, eu te amo Bárbara. De verdade. <3

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