terça-feira, 18 de março de 2014

Parabéns pra você, nesta data querida... Dessa vez, no dia certo

Fazem 3 anos desde a última vez que eu te desejei Feliz Aniversário.
Fazem 3 anos desde a última vez que eu te abracei e disse Parabéns.
Fazem 3 anos que comemoramos você ficando mais adulta, para não dizer velhinha.

E hoje, após 3 anos, eu posso te abraçar, posso sorrir e dizer Parabéns!
Parabéns pelos 21 anos.
Parabéns pelos anos vividos.
Parabéns por mais um ano vencido.

Obrigado por me permitir passar com você.
Ou tão perto quanto possível.

Tudo isso, ou só isso, só pra dizer.
Feliz Aniversário.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Essa música me diz tanto que nem sei como não tem meu nome( Ou Algo que o Valha)


"Já tive que ir a missa obrigado, já tentei ser um homem casado
Já aprendi a fingir meu sorriso, já fui sincero e já tive juízo
Já troquei de lugar minha cama, já fiz comédia, eu já fiz drama
Já ouvi cada voz que me chama, eu já fui bom e já tive má fama

Já fui ético, antipático, fui poético, fui fanático
Fui apático, fui metódico, sem vergonha, fui caótico
Eu já li Paulo Coelho, eu já escutei tudo que era conselho
Eu já preguei o evangelho, cheguei a achar que eu era velho

Já fiz tanta coisa que nem me lembro do que eu era contra ou fui a favor
O que me dava prazer, hoje só me dá dor
Nunca aprendi o que é o amor

E ouvi uma voz, que diz: "não há razão"
Você sempre mudando já, não muda mais
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo

Já chorei de tanta mágoa, já fiz tempestade em copo d'água
Já tentei a sorte na gringa, já aprendi que não tenho ginga
Eu já votei em tucano, já fui ovo lacto vegetariano
Insano, já fui santo e profano
Fiz na sua frente e por baixo dos pano

Já estudei teologia e não creio mais naquilo em que cria
Já sofri de claustrofobia, de teimosia e cleptomania
Já provei, já fumei, já tomei, já deixei, assinei, viajei, já peguei
Já sofri, já iludi, já fugi, já assumi, fui e voltei, afirmei e menti

E com toda essa falsidade, minhas mentiras já são verdades
Já tive de tudo o que queria, e já me contentei com mixaria

E ouvi uma voz, que diz: "não há razão"
Você sempre mudando já, não muda mais
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo

Já fui em cana, já tive grana, passei rasteira em muito bacana
Opinei e me equivoquei, nunca assumi pra ninguém que errei
Sem diploma, nem salário, já fui sócio majoritário
Já escrevi tanto nome no braço, eu já preenchi tudo que era espaço

Fui psicólogo, fui astrólogo, já fui leigo, fui enólogo
Fui alcoólatra, fui atleta, fui obeso e já fiz dieta
Já cuspi e mandei pro caralho, o lugar onde hoje eu trabalho
E agora eu só me distraio fazendo versão de rock uruguaio

E ouvi uma voz, que diz: "não há razão"
Você sempre mudando já, não muda mais
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo

E ouvi uma voz, que diz: "não há razão"
Você sempre mudando já, não muda mais
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo"

Não Sei O Que Fazer Comigo - Vespas Mandarinas

quarta-feira, 5 de março de 2014

Carnaval

Um coração de lata pode machucar tanto outro alguém?
Um coração de lata pode ser tão frio ao ponto de ser indiferente?
Um coração de lata pode ser tão duro ao ponto não se ferir?

Não, dessa última, eu posso dizer com certeza que não é verdade.
Ele dói.
Ele machuca.
Ele sofre.

Ouvir você feliz machuca.
Mas ao mesmo tempo é bom.
Saber que você não sofre pela falta é ruim.
Mas ao mesmo tempo, é bom.

Caulfield correu.
Caulfield se ergueu.
Caulfield pulou o Carnaval com abadá e tudo.
Caulfield está feliz.

E eu?
Eu estou aqui.
De onde nunca saí.
De onde nunca sairei.
E isso.
Isso dói.