sexta-feira, 25 de março de 2011

É Ores, é.

Eu só queria saber uma coisa.
Só uma.
Por que?

Por que me ligar?
Por que querer saber como eu estou?
Após 6 meses, ou mais até.
É, eu conto.
Eu conto porque cada mês desse, eu senti.
Eu sangrei.
Eu chorei.
Eu morri.
E a cada mês que eu morria, eu tentava juntar forças pra reviver.
E agora que eu juntei todas as forças possíveis, levantei todos os escudos possíveis, você me aparece.
E é impressionante a facilidade que você tem pra me derrubar.
Uma simples palavra.
Um simples Oi.

É, eu tremi.
É, eu gelei.
É, eu não sei se consigo levantar agora.

Eu tento erguer meus escudos.
Eu tento erguer minhas proteções.
Mas, de repente, eu não aguento mais elas.
Não aguento.

De repente, todas as feridas, que estava cicatrizadas, abrem.
Abrem e deixam o sangue escorrer.

Olho para Ores e falo:
Ela falou comigo, meu caro Ores.
A minha estrela.
Eu achei que ela tivesse se apagado.
Ores olha para mim com os olhos brilhando, ele sabe o que eu estou sentindo.
É como se estivesse vendo um fantasma né meu caro Hyde?

É Ores, é.
Vendo, ouvindo, sentindo.

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