E há tantos motivos pra dizer que está tudo bem.
Mas, geralmente, não está.
Mais sangue.
E dessa vez não é o meu.
É esse sangue de outrem manchando o chão, manchando, as roupas, manchando a cama.
Vermelho, sempre vermelho.
E ele escorre vermelho.
E escorre pela ferida.
Como a ferida foi aberta?
Eu estou segurando a faca.
Eu ferí.
Eu deixarei esta marca em você.
Me desculpa.
Vermelho, sempre vermelho.
Cinza, sempre cinza.
É a cor dessa faca.
Faca que sempre utilizo na hora de criar marcas.
Em mim, em você, em nós.
Palavras são cinzas?
Devem ser.
E apesar de ter sido tolice desistir de tudo aquilo, hoje, eu não me arrependo.
Tenho você, tinha você, comigo sempre.
Esse sorriso que me faz rir só de vê-lo.
As lágrimas fáceis e o sono com carinho.
Desinteresse.
Não é desinteresse.
É falta de palavras.
De expressão.
Falta de saber ser e agir.
Falta.
Falta sangue nesta faca. Sim, o meu próprio.
Sempre falta sangue na faca, se não o seu, o meu ou o nosso! Muito bom *-*
ResponderExcluirPara que nunca falte sangue na faca faça cortes profundos, daqueles que quando param de sangrar já levaram a vida afogada em meio ao sangue.
ResponderExcluirFalta sangue na faca,
ResponderExcluirfalta cabeça pra bala,
é tanta, mas tanta falta
que só nos resta ir pra vala!
hahah, mano Hyde! Texto foda, real. É falta, mas pelo menos da falta a gente consegue tirar nossa fraca poesia.
Um abraço, mau irmão!