quinta-feira, 5 de maio de 2011

Saudades.

Saudades.
É o que mais me define nesses tempos.
É tanta saudade que já não cabe mais só em meu peito.
Precisa dos dois peitos pra guardar essa saudade.

Saudade dos sorrisos.
Saudade das conversas.
Dos abraços e dos cheiros.
De ver você vermelha enquanto ri sua risada muda.

É tanta coisa acontecendo e eu queria poder ter você ao meu lado.
Pra te consolar e ser consolado.

Às vezes eu paro e penso em como tudo surgiu de repente.
E depois eu falo que não ligo.
Eu quero mais é viver o agora.
Já deixei o mais difícil para trás.
Bem para trás.

Saudades.
Como disse, é o que resumi tudo o que eu sinto hoje.
Tudo não.
Tinha um sentimento que eu havia esquecido, que eu havia perdido há muito tempo, mas que você ajudou-me a procurar e achar.
Mas essa saudade corrói.
Corrói todo o meu peito.
É, cade você?

"Te ver e não te querer, é improvável é impossível. Te ter e ter que esquecer, insuportável a dor incrível."

Um comentário:

  1. Muito bonito.

    Também ja senti umas coisas assim, normalmente afogo elas com tequila.

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