quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

E dessa vez, de coração

Sinto falta dos sorrisos fáceis.
Sorrisos sem compromisso.
Sinto falta daquela mágica.
Sinto falta de sentir aquela mão me puxando pra cima.

Mas o mesmo tempo que eu vejo que nada mais me puxa pra cima, vejo você ao meu lado.
Andando, correndo e crescendo ao meu lado.
Traçando sempre um objetivo e correndo até ele.
Confesso que eu sempre tento alcançar dois ou três, atropelando nós mesmos, mas eu sou assim, sempre fui assim.

Ao meu lado é o seu lugar, ao seu lado é o meu, então pra que discutirmos?

Um dia eu falei pra você, eu sou muito mais racional do que sentimental, mas hajo, na grande maioria das vezes, pelo impulso, é nessa hora que você surge, me barrando, me fazendo sentar e pensar.
Você sabe cada passo meu, cada movimento meu e cada pensamento.
Prevê cada jogada, tal qual um jogador de xadrez habilidoso e nós somos assim.
Eu te oriento quando precisa, te mostro um caminho, te falo sobre coisas que já passei, pra tentar te ensinar uma coisa ou outra, tal qual um velho ancião de uma aldeia pequena.
Pequena o suficiente pra caber nós dois. Só nós dois.

Um coração e seu dono lembra disso?

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